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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Documentários de Games Desvendam o Espírito Inovador dos Criadores – Parte 1

O fenômeno da criação de jogos eletrônicos, especialmente por designers independentes, tem chamado atenção cada vez maior do público, que agora pode conhecer melhor este universo por meio de documentários voltados ao tema.
" Documentar, armazenar e cuidar para relembrar. Quatro verbos que já dizem bastante sobre nossa cultura da memória dos dias atuais. Aquela enorme vontade e necessidade de se criar memória e guardá-la para que sirva de recordação e consulta de determinada época. Não diferentemente, os documentários têm surgido de maneira corroborada para que sustente nossos costumes em um futuro posterior. Como lidar com a perda da memória e a ágil aceleração do tempo? Que tal então relembrar alguns aspectos do passado que ainda se sustentam em nossos dias, como gamers?
Muito se fala dos jogos atuais e a enorme “crítica” dos gamers acerca dos inovadores gráficos a cada geração e título, mas será que paramos para pensar no processo responsável por tais inovações? Imagine-se em meados da década de 1980, onde antes do primeiro First Person Shooter existia segunda pessoa pensante. Confuso? O documentário Get Lamp, auxiliará você que se interessa pelos primeiros passos da indústria de jogos.
Nos primeiros anos de computação, um tipo especial de jogo estava sendo jogado. Imagine um software, capaz de simular um ambiente virtual apenas através de textos, no qual os jogadores interagem através de comandos controlando os personagens dentro do game, com sons limitados e sem gráficos surrealistas. O documentário Get Lamp (2010) trabalha com esse contexto e mais, nos auxilia a compreender como eram os primeiros jogos de computadores domésticos. Nessa época, uma indústria completa surgiu, tornando-se mais que um conto de fadas, e começou a produzir quebra-cabeças intrigantes simplesmente através da arte de escrever. Como em livros, esses jogos descrevem mundos fantásticos para seus leitores enviando um convite para que eles participem do jogo. Conhecidos como “jogos de aventuras em texto” (tradução livre de “text adventures”), utilizavam-se do melhor, maior principal gráfico e programador do mundo: a mente humana. Ao lado de projetos de universidades e companhias de engenharia, os jogos de aventuras narram um local, consultando o jogador sobre o que fazer em seguida. Entremeado de quebra-cabeças, dicas, arapucas, surpresas, tristezas e alegrias, o jogador tem de descobrir e negociar com os obstáculos de maneira a pensar em um caminho seguro para a vitórias. Se você ainda está confuso e curioso, vale conhecer alguns exemplos de “text adventures”, baseadas em recentes e conhecidos títulos como FarCry 3 e Assassin’s Creed 3.

Mas nem só de maravilhosos jogos feitos de palavras e imaginação vivem os gamers, precisamos de mais cores e mais sons, de modo que pudéssemos nos expressar através da arte nos jogos. Atrelado à uma constante possibilidade inovadora de criar jogos, a iniciativa do documentário financiado pelo Kickstarter, “Game Loading – Rise of The Indies” consiste em trazer novamente a discussão sobre Indie Games à tona, explorando essa subcultura de desenvolvedores pelo mundo, aprofundando e conhecendo sua vida e sua história, com o forte sentimento que deveria mostrar-se ao mundo.
Game Loading – Rise of The Indies

O filme ressalta como os Indies tem penetrado e fincado amarras na comunidade criativa da tradicional indústria de jogos. Sua renascença mundial e disputa com a supremacia das produtoras tradicionais de jogos AAA, vem sendo possível devido a individualização do processo criativo dos jogos, particularizando sua produção e tendo em mente a via de expressão sensível ou cultural. Desenvolvedores trabalhariam em projetos altamente inovadores (diferentemente dos muitos dos projetos mainstream) através de sua habilidade, adicionando objetos, termos, e narrativas que lhes parecem significativos. O documentário reforça que a produção de Indie Games é feita pela paixão de seus criadores, que querem montar seu próprio trabalho e compartilhar experiências com o mundo. O filme compara a produção de Indie Games como nos filmes considerados DYI (faça você mesmo, na sigla traduzida) que não contam com grandes recursos financeiros e equipe cinematográfica robusta. O processo de produção desses desenvolvedores é um desafio que conduz o espírito ao limite e promete questionar o que realmente são jogos. A data de lançamento está prevista provavelmente para 2014.
Este artigo continua, com a apresentação de outros documentários voltados à missão de apresentar e desvendar o fascinante universo de criação dos games. "
Fonte: GameStorming


Documentário promete contar a história da deep web

" A história da deep web pode ser contada pelo mesmo diretor que filmou a história por trás do Napster no documentário "Donwloaded". Alex Winter, que nos anos 1980 atuou com Keanu Reevs no filme "Bill & Ted - Uma Aventura Fantástica", está a poucos dias de saber se conseguirá levar o projeto "Deep Web: The Untold Story of Bitcoin and The Silk Road" para frente.
O filme está em seus últimos momentos no Kickstarter, onde tenta convencer internautas a financiá-lo de forma colaborativa. Até aqui tem dado certo, pois dos US$ 75 mil pedidos ele já conseguiu US$ 65,4 mil; o problema é que o prazo termina em quatro dias.
Winter promete que esta será a forma "definitiva" de se contar "uma das histórias mais fascinantes e importantes da década". Ele se refere ao terreno fértil da deep web, a parte da internet que não pode ser alcançada por ferramentas como Google. A maior parte, na verdade, porque estima-se que a deep web corresponda a 96% do tamanho total da rede mundial de computadores.
Fértil porque foi na deep web que se criaram organizações como Wikileaks e Anonymous, e também veio de lá a ideia de uma moeda virtual decentralizada como a Bitcoin - e já há gente graúda acreditando que ela pode um dia valer mais de US$ 40 mil (veja aqui).
O anonimato proporcionado pela deep web também facilitou o desenvolvimento de um mercado negro gigantesco, em que são comercializados, entre outras coisas, assassinatos, material pornográfico de todo tipo e drogas. Sendo este último o foco do Silk Road, maior site de entorpecentes da deep web e que foi fechado há alguns meses.
Alex Winter pretende contar toda essa história em seu documentário. "
Fonte: OlharDigital



Chrome emula o Amiga 500, computador dos anos 1980

"Você pode não lembrar, mas em um passado remoto, que data do final dos anos 1980, existiu um computador chamado Amiga 500, que tornou-se popular para games. Agora, depois de muitos anos de sua extinção, ele volta a viver, mas na forma de um aplicativo web que roda no Chrome.

Criado pelo desenvolvedor do Google Christian Stefansen, o emulador permite o boot da máquina e a execução de games, por meio de uma versão específica para o navegador do Open Source Universal Amiga Emulator.

Stefansen transferiu as 400 mil linhas de código em C originais para o Portable Native Client incluso no Chrome.

De acordo com ele, o port original para o Native Client foi feito em quatro dias, mas houve um período de polimento após, que levou cerca de quatro vezes mais do que o port original.

Para viajar no tempo e mergulhar em um tempo em que a computação era mais simples e relembrar o AmigaOS, sistema operacional do Amiga 500, basta clicar aqui."
Fonte: OlharDigital.

Vida Longa e Próspera

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