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domingo, 10 de maio de 2015

Nuvem Pessoal


Pois então, no passado (talvez uns 2 ou 3 anos) e eu um irmão discutimos sobre como armazenar dados em casa, sem depender dos "Drives" então em voga. Isso porque ele havia passado com o problema com o Notebook, que "quase faleceu", correndo risco de perder os dados, principalmente da filha caçula, pois 90% das fotos eram digitais, e estavam no tal notebook.

Haviam então o DropBox, o Google Drive estava começando, e ele usado o Ubuntu One também. Mas nenhum deles era "Pessoal", com um aplicativo que permitisse facilmente sincronizar as Fotos, que são o foco aqui.

Ah sim, nada de Apple, proprietária demais, e que também não atendiam, na época, pelo menos.

Gravar em um HD Externo, era possível, mas não era "fácil".

Bom, pensamos até em montar um máquina, com Linux, para permitir armazenar os dados localmente. Achamos uma máquina, definimos algumas regras possível, até um especialista em Linux para montar a estrutura de acesso interno e externo. O problema, era o Aplicativo, para Smartphone, principal fonte fotos.

Surgiu então o WD My Cloud (Western Digital), e o Seagate Central. Ideia bacana, de encontro ao que se buscava, mas muito caro, e com dificuldade de chegar por aqui.

E agora, um Review do Tecnoblog traz uma nova versão da Seagate, o Personal Cloud. Se realmente fizer o que promete, vai realmente permitir tem os dados seguros, em casa, e ainda na nuvem, quando necessário.

Vamos agora ver quando e por quanto vão chegar aqui no Brasil.

Boa leitura, o review na integra está a seguir

Vida Longa e Próspera

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Como você armazena e compartilha seus arquivos pessoais? Com o barateamento dos serviços de nuvem, eu tenho deixado boa parte dos meus dados no Dropbox. Mas, em muitos casos, é mais conveniente ter as informações fisicamente do nosso lado, sem depender da conexão à internet, nem sempre confiável. É por isso que existem os NAS, como o Seagate Personal Cloud, lançado recentemente no Brasil.
O Personal Cloud chega mais de um ano após a Seagate lançar o Central, um NAS notoriamente voltado para o mercado doméstico: é extremamente simples de usar, não exige nenhuma configuração complicada e tem design compacto e discreto, para ser ligado e esquecido no canto. A nova geração do NAS da Seagate segue pelo mesmo caminho, mas ganhou belíssimos upgrades — por dentro e por fora.
Vale a pena? Usei o Personal Cloud durante um mês e você confere minhas impressões logo abaixo.

Antes de começar

Ao abrir a caixa do Personal Cloud, encontramos apenas três itens: uma fonte de alimentação, um cabo RJ–45 e o NAS propriamente dito. Depois de ligar o dispositivo, bastam alguns minutos para o NAS surgir no Windows Explorer ou no Finder do OS X. Por padrão, apenas uma pasta pública está disponível, com um atalho para a página de configuração inicial, que é bastante intuitiva e está em português.
A versão que testei tem generosos 5 TB de armazenamento, mas a Seagate trouxe oficialmente ao país apenas o Personal Cloud de 3 TB, com preço sugerido de R$ 1.299. Também há versões com dois HDs internos, que podem ser usados em conjunto para aumentar o espaço (RAID 0) ou para duplicar as informações, melhorando a segurança (RAID 1), mas elas ainda não estão disponíveis no Brasil.

Design

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O Personal Cloud é aquele produto para comprar, instalar e esquecer que existe. Ele tem um design discreto e pode passar despercebido entre os eletrônicos da casa. As laterais são de plástico preto fosco, enquanto o topo é revestido com um acabamento black piano. A carcaça é composta por vários detalhes triangulares, até nas saídas de ventilação.
Na traseira, temos o botão liga/desliga, uma porta USB e uma Gigabit Ethernet. Uma grata surpresa é que a Seagate também colocou uma porta USB 3.0 de fácil acesso na lateral direita. Dessa forma, você pode deixar a traseira para uma mídia “permanente” (como um HD externo para expandir a capacidade do NAS) e a lateral para conectar um pendrive, por exemplo. Conexão é o que não falta aqui.
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Um detalhe que notei durante essas semanas de uso foi que a versão testada do Personal Cloud tem um HD que emite um barulho acima da média quando é ativado. Como o produto fica ligado 24 horas por dia, ele pode incomodar os usuários durante a noite, quando o ambiente está silencioso — não acredito ser suficiente para acordar alguém, mas não deixa de ser chato.

Software

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A página de administração do Personal Cloud é uma das mais bacanas que já tive contato. Certamente é bem mais simples que a do DSM (DiskStation Manager) da Synology, por exemplo, mas estamos falando de um NAS significativamente mais barato. Em relação ao WD My Cloud e Seagate Central, dois NAS da mesma categoria disponíveis no Brasil, a diferença é notável.

Logo de cara, vemos uma tela com os apps instalados no Personal Cloud, principal diferença em relação ao modelo anterior. Em vez de se limitar aos recursos padrões do NAS, é possível instalar softwares como BitTorrent Sync (para sincronizar arquivos de maneira prática entre computadores), Plex Media Server (um servidor de mídia quase mágico) e até rodar um blog baseado em WordPress.
Mesmo as funcionalidades nativas não decepcionam. O Download Manager tem um recurso que considero essencial num NAS: a possibilidade de fazer downloads, inclusive com suporte a torrent. Assim, em vez de deixar o computador ligado baixando um arquivo pesado, você pode manter apenas o NAS, que gasta menos energia e está ligado o tempo todo.
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Já o Backup Manager, além de permitir que você faça uma cópia de segurança do NAS e mostrar um tutorial de como fazer backup automático dos PCs e Macs da sua rede, tem suporte a serviços de armazenamento na nuvem (Google Drive e Dropbox). Isso é unir o melhor dos dois mundos: você pode manter seus arquivos na nuvem, facilmente compartilháveis na internet, e tem uma cópia local, acessível rapidamente.
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O App Manager é uma espécie de loja de aplicativos do Personal Cloud. Por enquanto, apenas sete estão disponíveis, mas acredito que eles cobrem todas as necessidades de um usuário doméstico:
  • BitTorrent Sync: se você precisa manter seus arquivos sincronizados entre dois ou mais computadores, mas não quer enviá-los para a nuvem, a melhor maneira de fazer isso é com o BitTorrent Sync. O único ponto “negativo” é que pelo menos um computador com os arquivos deve estar ligado à internet (logo, faz todo sentido instalá-lo num NAS).
  • ElephantDrive: pouco conhecido no Brasil, é um serviço de armazenamento na nuvem, como Dropbox e Google Drive, mas com foco em NASes. Custa caro: o plano grátis oferece 2 GB e a assinatura de US$ 9,95 por mês tem apenas 100 GB de espaço.
  • Plex Media Server: provavelmente, o melhor servidor de mídia do mercado. Organiza automaticamente seus filmes e séries, baixando legendas, descrições e capinhas automaticamente, permitindo assisti-los em qualquer dispositivo compatível.
  • Sdrive: ferramenta da própria Seagate para acessar seu Personal Cloud de qualquer lugar, mesmo fora de casa, sem precisar configurar nada.
  • Seagate Media: cataloga todas as fotos, músicas, vídeos e documentos armazenados no Personal Cloud e permite que você reproduza os arquivos no iOS, Android e Windows.
  • WordPress: conhecido sistema de gerenciamento de conteúdo em PHP e MySQL que está por trás de diversos sites, inclusive seu blog preferido de tecnologia.
  • ownCloud: você pode criar seu próprio Dropbox ou Google Drive; o NAS se torna o servidor dos seus arquivos. Os dados podem ser acessados pelo cliente de sincronização desktop (Windows, OS X e Linux) ou por apps móveis (Android e iOS).
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Aplicativos móveis

No iOS e Android, o conteúdo do Personal Cloud pode ser acessado por meio do aplicativo Seagate Media. Nenhuma configuração é necessária: assim que o app é aberto pela primeira vez, ele procura por dispositivos compatíveis na rede. Depois que o NAS for localizado, é possível acessá-lo mesmo quando você estiver fora de casa, em uma rede 3G.
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Os arquivos armazenados no Personal Cloud são exibidos de forma categorizada no Seagate Media: você pode optar por visualizar apenas vídeos, fotos, músicas ou documentos. As músicas são separadas por álbum, artista, gênero ou lista de reprodução, então é fácil encontrá-las no meio da bagunça.
Particularmente interessante é o recurso de envio automático de fotos do smartphone para o Personal Cloud, um recurso que também está presente nos apps do Dropbox, Google Drive e OneDrive. A única diferença é que as imagens são enviados para a sua própria nuvem. Backup nunca é demais, afinal.

Desempenho

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O Personal Cloud consegue atingir taxas de transferência bastante satisfatórias. Para fazer o teste, armazenei um arquivo não comprimível de 5 GB na memória RAM do computador de origem (para assegurar que não haveria nenhum gargalo) e o copiei por meio do Robocopy, ferramenta nativa do Windows, através de uma rede de 1 Gb/s.
Nesse teste, o Personal Cloud atingiu 51,44 MB/s de leitura e 44,15 MB/s de escrita. São velocidades mais que suficientes para fazer streaming de vídeos em alta definição para múltiplas máquinas ao mesmo tempo e ocupar a metade da capacidade de uma rede gigabit. Embora os números sejam menores que os do WD My Cloud, o Personal Cloud cumpre bem o papel de um NAS doméstico.
Os apps de terceiros, no entanto, foram um pouco decepcionantes. O hardware simples do Personal Cloud, composto por um processador Marvell Armada 370 de 1,2 GHz e 512 MB de RAM, é insuficiente para rodar de maneira satisfatória o WordPress, e o envio de arquivos para o ownCloud é por vezes um processo demorado. Felizmente, o Plex funciona de maneira satisfatória — embora não tenha suporte a transcodificação em tempo real, como é de se esperar num dispositivo desse porte.

Conclusão

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Vale a pena comprar um Personal Cloud? Se você está procurando um NAS para compartilhar terabytes de arquivos na rede doméstica, estamos falando de uma das melhores opções no segmento de baixo custo (que no Brasil não é tão baixo assim).
É difícil considerar um NAS atraente do ponto de vista do custo-benefício. Por ser um produto de nicho, o preço de R$ 1.299 pelo Personal Cloud de 3 TB no Brasil é desproporcionalmente alto em relação a um HD externo. Nos Estados Unidos, a diferença de preço é bem menor, o que incentiva a compra por pessoas “normais”: é possível encontrar o dispositivo por US$ 163 (3 TB), US$ 200 (4 TB) e US$ 238 (5 TB).

O grande ponto positivo do NAS doméstico da Seagate certamente é o software. Eu fiquei bastante impressionado com a evolução desde o Seagate Central, que não tinha muitos recursos além de deixar arquivos na rede e servir mídia por DLNA. O Personal Cloud possui uma interface web muito mais trabalhada e repleta de recursos. Só a presença nativa do Plex já é uma bela vantagem em relação ao antigo Seagate Central ou WD My Cloud.
Está disposto a pagar mais para ter as comodidades do Personal Cloud? Tem como comprá-lo por um preço menos proibitivo, trazendo de fora? Se alguma das respostas for positiva, o NAS doméstico da Seagate é uma ótima opção para ocupar um lugar ao lado do seu roteador.
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Fonte: Tecnoblog

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Giroscópio caseiro

Da série:



Sabe aquelas coisas meio NASA meio trabalho de escola?

Hoje me deparo com o vídeo a baixo. E penso, será que um estabilizador de câmera fotográfica para esportes de ação precisa ser tão caro?



Outra coisa. Imagina isso acoplado de alguma forma nas bicicletas e motos. Será que faria diferença para o cara fazer uma curva ou simplesmente não cair de cima do veiculo?

Será que isso não poderia ser utilizado em uma roupa (exoesqueleto) para idosos poderem andar por ai sem medo.

São mil e uma ideias que me vem a cabeça: Simples, fácil e barato, mas que pode mudar uma vida, ou varias.

Fica a dica: Busque em tudo uma segunda visão, um outra aplicação. As melhores ideias, ou melhor, as ideias que mudaram o mundo, vieram quase todas da observação de coisas simples.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Brilha no escuro: projeto de estrada inteligente usa visual do filme Tron


Com telefones inteligentes, relógios inteligentes e diversas outras tecnologias pensantes, não é estranho se deparar com o termo “autoestrada inteligente” (smart highway). Porém, o caso aqui não se refere a tecnologia móvel ou Wi-Fi e sim a novas opções de segurança para estradas e rodovias. O designer holandês Daan Roosegaarde criou a ideia de linhas brilhantes que podem ser aplicadas nas laterais das pistas para garantir a visibilidade noturna dos motoristas – além de oferecer um visual para lá de animal.
Através de uma parceria de sua empresa, o Studio Roosegaarde, com a construtora Heijmans Infrastructure, o artista o projeto de Glowing Lines (Linhas Luminosas). A tecnologia usada nessas faixas faz com que elas sejam carregadas durante o dia para iluminarem o contorno das estradas durante a noite, brilhando por até oito horas seguidas. A empreitada permite uma iluminação mais sustentável, com custo neutro de energia, desbancando a iluminação padrão empregada nas vias.

Bonito e funcional

Os primeiros testes da tecnologia estão sendo feitos na rodovia N329, em Oss, na Holanda, mas a perspectiva é de que as Glowing Lines sejam expandidas para outras partes do mundo. Além disso, os planos do designer para fases avançadas de smart highways vão muito mais longe, com projetos certamente ambiciosos.
A Dynamic Paint (Tinta Dinâmica), por exemplo, poderá mudar o design no asfalto para dar indicações conforme as condições do clima; e a Induction Priority Lane (Faixa Prioritária de Indução), por sua vez, fará a recarga de veículos elétricos conforme eles trafegarem pela via – o que deve ajudar na autonomia dos modelos. Essas ideias, porém, devem levar mais alguns anos para sair do papel.
De qualquer maneira, o projeto das Glowing Lines parece ser algo mais próximo da nossa realidade, sendo bem útil para trajetos mais escuros e com pistas sinuosas, permitindo que o condutor conheça antecipadamente o desenho da via. Resta saber como a tecnologia se comportará com o uso mais intenso, como no caso de rodovias que ligam grandes cidades. Números sobre o custo de instalação e manutenção ainda são uma incógnita também.
Ainda assim, alguém não curtiria dirigir à noite em uma estrada iluminada com a invenção de Daan Roosegaarde? Só não vale dar aquelas fechadas épicas de Tron nos outros motoristas, ok?
Fonte: TecMundo

Vida Longa e Próspera

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

15 de Agosto, Dia da Informática


Parabéns para todos nós, que trazemos Soluções para Problemas que não existiam Antes da Informática, hehe!!

A seguir, diversas notícias, como evolução e história, para quem quiser relembrar das aulas de Informática Básica.

No Dia da Informática, relembre a evolução do computador

 Há exatos 68 anos surgia o ENIAC, um dos computadores mais importantes para a história da informática, criado em 1946. Sua relevância foi tão grande que a data de 15 de agosto celebra o Dia da Informática.
Acrônimo de Computador e Integrador Numérico Eletrônico, o ENIAC foi desenvolvido por dois cientistas norte-americanos chamados John, o Mauchly e o Presper Eckert, ambos da Universidade da Pensilvânia.
O projeto começou em 1943 e a ideia era que o computador fosse usado para fins militares pelo Exército dos Estados Unidos, que estava envolvido com a Segunda Guerra Mundial. 
Era um nível tecnológico inimaginável para muita gente. Funcionando a uma velocidade 1 mil vezes superior ao alcançado pelas máquinas da época, o ENIAC ganhou até o apelido de "cérebro gigante". 
Hoje, é claro, os 5 mil cálculos que ele fazia por segundo não são sequer comparáveis aos quatrilhões de operações que o supercomputador chinês Tianhe-2 alcança no mesmo tempo - é o mais potente do mundo, atualmente.
É importante observar, porém, que o ENIAC não é necessariamente o primeiro computador da história. O alemão Konrad Zuse desenvolveu, em 1936, o Z1, primeiro computador eletromecânico da história, que conseguia realizar cálculos e exibir a solução em uma fita perfurada. A máquina era gigantesca e pesava quase 500 kg e fazia apenas adições, subtrações, multiplicações e divisões, além de cálculo de raiz quadrada. Pouco depois, ele criou o Z3, a primeira máquina totalmente automática e programável. 
Por muitos anos, a "paternidade" do computador ficou com John Mauchly and John Eckert, o que foi contestado ao longo dos anos. Com a controvérsia, o computador foi considerada uma invenção de domínio público.
Mas o que ocorreu entre aquele trambolho que pesava mais de 30 toneladas e o ultrabook que equipa salas por aí? Clique nos balões do resumo abaixo e descubra:


Fonte: OlharDigital
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Saiba porque o Dia da Informática é comemorado em 15 de Agosto 
Profissionais da tecnologia em todo o mundo celebram hoje o dia da Informática. Sim, existe um dia para comemorar a evolução dos computadores e da informática no mundo!
O dia 15 de agosto marca a data em que os norte-americanos John Eckert e John Mauchly apresentaram o ENIAC, o primeiro equipamento eletrônico chamado de computador no mundo.
A sigla para Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer – em português: computador integrador numérico eletrônico – define o primeiro computador eletrônico, que tinha como objetivo realizar grandes cálculos.
Criado a pedido do exército dos EUA em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, ele tinha capacidade de processamento de 5 mil operações por segundo e possuía 17.468 válvulas termiônicas, de 160w de potência. Para realizar os cálculos, era preciso pressionar suas teclas, fazendo interação direta com o hardware. A resposta das consultas era exibida por uma sequência de lâmpadas que acendiam.
O ENIAC era tão grande que era preciso uma sala inteira para sua instalação. Ele tinha 30 toneladas e ocupava uma área de 180m². Na época, foram gastos cerca de 500 mil dólares para sua construção. Seu sistema operacional funcionava através de cartões perfurados, operados por uma equipe de funcionárias do exército. Apesar de ser exibido em 1946, o computador foi acionado pela primeira vez em 1947.
Em 15 de agosto, então, o ENIAC comemora seus 71 anos de aniversário, data em que se deve celebrar a importância da informática e de seus profissionais e refletir sobre todos os benefícios que ela já trouxe para a humanidade.
Fonte: Info
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Dia da Informática: confira a história do computador e sua evolução
 Dia da Informática é celebrado em 15 de agosto e embora o PC faça, atualmente, parte do nosso cotidiano, essa realidade é bem recente. Há algumas décadas, os aparelhos eram somente calculadoras imensas, que ocupavam salas inteiras. Seu poder de processamento era inexistente se comparado com que temos nos dias de hoje em gadgets que levamos no bolso. Para comemorar, o TechTudo relembra a história e a evolução do computador  – em 70 anos, é incrível perceber o quanto essas máquinas mudaram o mundo.
Grande precursor da computação pessoal, o Apple I foi construído por Steve Wozniak em 1976 (Foto: Reprodução/Creative Commons)
Grande precursor da computação pessoal, o Apple I foi construído por Steve Wozniak em 1976 (Foto: Reprodução/Creative Commons)

O início de tudo
Como em qualquer invenção, o primeiro computador teve sua origem em algo preexistente e que já trazia consigo alguns conceitos trabalhados por especialistas anos antes. Enquanto Alan Turing é conhecido por seu pioneirismo na ciência da computação, ou da programação em si, foi o engenheiro mecânico Charles Babbage que inventou o primeiro equipamento considerado um computador mecânico, ainda no século XIX.
1940 – Primeira geração
HP200A era um oscliador de áudio usado para criar efeitos sonoros no cinema (Foto: Reprodução/Creative Commons)HP200A era um oscliador de áudio usado para criar efeitos sonoros no cinema (Foto: Reprodução/Creative Commons)
Somente nos anos de 1940 que os computadores mecânicos rudimentares dão lugar de vez aos computadores de uso geral, que já usavam algoritmos simples para perfurar cartões e entregar resultados de cálculos complexos aos seus operadores. Nesse contexto, a fundação da HP é um marco, tendo apresentado seu popular Oscilador de Áudio HP200A, equipamento usado na indústria do cinema pela Disney para produzir efeitos sonoros.
A chamada “Primeira Geração” de computadores passa ainda por invenções como o Harvard Mark I, em 1944, usado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Além do SSEC, lançado em 1948 pela IBM, capaz de calcular a posição da Lua utilizando sequência seletiva eletrônica – a máquina ficou famosa por ter sido usada para traçar a rota da Apollo em 1969.
1950 – Transistores
Primeiro computador de sucesso com transistores, o UNIVAC 1101 ocupava uma sala inteira (Foto: Reprodução/Creative Commons)Primeiro computador de sucesso com transistores, o UNIVAC 1101 ocupava uma sala inteira (Foto: Reprodução/Creative Commons)
A “Segunda Geração” dos computadores surgiu nos anos 1950 e teve como marca a chegada dos transistores. Com a nova tecnologia, finalmente o computador idealizado por Alan Turing poderia ser construído e comercializado – o destaque foi o UNIVAC 1101, um equipamento de 12 m de comprimento e 6,1 m de largura que usava 2700 tubos a vácuo para seus circuitos lógicos.
A máquina, considerada avançada na época, tinha 38 instruções e uma espécie de memória equivalente a 48 bits. Mais tarde, depois do lançamento de uma série de computadores eletrônicos nos EUA, Inglaterra e Japão, a IBM lança o IBM Strech, a primeira série de mainframes transistorizados da companhia.
1960 – Microprocessadores
Do tamanho de um frigobar, o DEC PDP-8 foi a máquina com microprocessador mais vendida dos anos 1960 (Foto: Reprodução/Creative Commons)Do tamanho de um frigobar, o DEC PDP-8 foi a máquina com microprocessador mais vendida dos anos 1960 (Foto: Reprodução/Creative Commons)
Algo como a “Era de Ouro” dos computadores, a década de 1960 trouxe para o mercado os primeiros microprocessadores. A lista começa com o DEC PDP-1, precursor da Terceira Geração, e passa pelo CDC 6600, o mais rápido da época e três vezes mais veloz que o Strech da IBM – ele conseguia realizar mais de 3 milhões de instruções por segundo.
Foi em 1965 que o computador finalmente saiu das grandes salas e se tornou portátil. O primeiro microcomputador vendido com sucesso no mercado foi o DEC PDP-8, um computador de 12 bits cujas dimensões se assemelhavam ao de um frigobar de hoje. A fabricante Digital Equipment Corporation – daí a sigla DEC – vendeu mais de 50 mil unidades naquele ano.
1970 – Microcomputadores
Graças ao pioneirismo do DEC PDP-8, a Quarta Geração de computadores, nos anos 1970, é conhecida pela avalanche de microcomputadores pessoais, começando pelo Kenback 1, anunciado na revista Sicentific American em 1971 e que custava US$ 7 mil. Três anos depois, Xerox lançou a primeira estação de trabalho pessoal baseada em microprocessador, e que já tinha entrada para mouse, o Scelbi SH.
Foi nessa década, em 1976, que surgiu o primeiro computador com processamento vetorial de sucesso comercial, construído por Steve Wozniak. Chamado de Cray I inicialmente, foi renomeado para Apple I com a fundação da empresa após a entrada de Steve Jobs – no ano seguinte, o Apple II foi um sucesso instantâneo.
1980 – Quinta Geração
O primeiro Macintosh foi também o pioneiro na interface gráfica em computadores pessoais (Foto: Reprodução/Creative Commons)O primeiro Macintosh foi também o pioneiro na interface gráfica em computadores pessoais (Foto: Reprodução/Creative Commons)
Com a popularização dos microprocessadores, a década de 1980 foi marcada pelos computadores pessoais, com IBM, Commodore e Compaq se juntando à Apple nesse mercado, o que levou a uma série de inovações. Foi em 1984, por exemplo, que a empresa de Jobs laçou o Macintosh, primeiro computador com interface gráfica vendido comercialmente.
A década também teve o primeiro computador pessoal a incorporar uma unidade de disco rígido com armazenamento ótico e linguagem orientada a objetos para simplificar a programação. Curiosamente, o “pai” do projeto também foi Steve Jobs, mas na NeXT, empresa que fundou após sua saída temporária da Apple em 1985.
1990 – Computadores pessoais
iMac inovou não só na tecnologia, mas também no design, usando plástico e azul Bondie (Foto: Reprodução/Creative Commons)iMac inovou não só na tecnologia, mas também no design, usando plástico e azul 'Bondie' (Foto: Reprodução/Creative Commons)
Foi na década de 1990 que os computadores pessoais se tornaram produto de massa. A Intel entrava no mercado com seu processador Pentium, em 1993, seguido pelo Pentium II, em 1997. A AMD também lançou seu primeiro Athlon no mercado em 1998, que rodava a incríveis 750 MHz.
A década também é conhecida pelos consoles de games com microprocessadores, como o Playstation, lançado pela Sony em 1995. No final da década, a Apple apresentou seu primeiro iMac, computador que unia todos os componentes ao monitor, resultando em um produto extremamente compacto para a época – foi o primeiro All-in-One.
2000 – Computação móvel
Revolução da insdústria de computação móvel, iPhone foi o grande marco da década de 2000 (Foto: Reprodução/Creative Commons)Revolução da insdústria de computação móvel, iPhone foi o grande marco da década de 2000 (Foto: Reprodução/Creative Commons)
Pode parecer recente para muitos, mas os anos 2000 já são história. Há 12 anos, a canadense RIM lançava o primeiro smartphone do mundo, chamado de Blackberry. O aparelho oferecia sistemas de e-mail e navegação na web, além de conexão móvel. Mas, apesar de todos os lançamentos importantes daquela década, ela será marcada pelo surgimento do iPhone.
Em 2007, Steve Jobs apresentou o aparelho em um keynote histórico durante a WWDC daquele ano. Era o primeiro smartphone com tela capacitiva sensível ao toque e com sistema operacional avançado, capaz de rodar aplicações complexas, como player de música com animações. Entra também nessa década o lançamento do iPad, em 2010, responsável pela criação de uma indústria inteira de tablets, assim como o iPhone fez com os smartphones.
Fonte: TechTudo 
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Vida Longa e Próspera

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Por que não devemos usar estabilizadores de tensão

Durante meu curso de Técnico em Eletrônica, tivemos uma mateira especifica de qualidade de energia. Nessas aulas, aprendemos porque os estabilizadores normais que as lojas de informáticas mais fajutas insistem em empurrar para os clientes desavisados, são produtos totalmente inúteis, desnecessários, caros e ate mesmo prejudiciais aos nossos PCs. Alem de aumentar consideravelmente o consumo de energia dos computadores.

Essa é uma matéria feita pelo respeitável site Clube do Hardware. Apesar do cara que apresenta não ser lá tão didático hehehe.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Nasa transmite imagens da Terra vista do espaço ao vivo

Para que gosta de ciências em geral, e pelas imagens REAIS, vale a pena abrir o link da Ustream e observar as imagens da Estação Espacial Internacional. Claro, pode ser que tenha azar, e abra o link em um momento que está passando o lado escuro (noite) da Terra, daí não vai ver nada. Mas volte uns minutos depois.
Quase 20 milhões de pessoas já foram conferir. Eu, diversas vezes!


Você já teve curiosidade de ver como é a Terra em tempo real? Muitos provavelmente já, mas dificilmente uma transmissão era capaz de atender a esse desejo. Mas isso mudou, graças a uma iniciativa da Nasa, que instalou quatro câmeras na ISS (Estação Espacial Internacional), que transmite sua órbita em volta da terra com alta definição.
O projeto foi feito justamente para testar o funcionamento das câmeras e guiar a escolha de dispositivos comerciais com desempenho adequado para possíveis missões futuras.
As imagens são transmitidas em tempo real pelo site Ustream, que também conta com uma ferramenta de chat com outros espectadores.
Vale lembrar que a ISS dá uma volta na Terra a cada 90 minutos. Durante metade deste período, ela deve passar por territórios onde já é noite e não há iluminação. Por isso, não estranhe se você se deparar com uma imagem preta; volte mais tarde para imagens mais interessantes.
Confira a seguir clicando aqui para ver direto na página do Ustream

Fonte: OlhaDigital.

Vida Longa e Próspera

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Som da McLaren de Senna - Homenagem da Honda

Sei que a data já passou, mas não queria simplesmente replicar as inúmeras homenagens e documentários sobre os 20 anos sem Senna. Mas o vídeo mais abaixo, acho que vale a pena.

Imagina só, pegar a Telemetria de uma volta do Senna com a McLaren, instalar caixas de Som e Luzes ao longo da Pista e, a noite, ficar na arquibancada, ouvindo e lembrando este grande piloto.

É coisa de Nerd e Aficionado por corrida, sem dúvida, mas uma ideia excelente para homenagear o Senna.

Vida Longa e Próspera

terça-feira, 22 de abril de 2014

Personagens de Stan Lee são tema de exposição

Moto do Capitão América dirigido por uma verdadeira Lenda


Aos 91 anos, Stan Lee tem um sonho. Criador do Homem-Aranha, X-Men, Vingadores e a maioria dos demais coprotagonistas do Universo Marvel, o quadrinista norte-americano já viu seus personagens ganharem versões animadas, virarem brinquedos e games e dominarem as principais bilheterias do mundo com uma série aparentemente inesgotável de adaptações para os cinemas. O sonho de Stan Lee, agora, é ver suas criações ocuparem um museu e ele poderá ser realizado caso o autor visite Paris até o dia 31 de agosto, data de encerramento da exposição L’Art des Super-Héros Marvel (A Arte dos Super-heróis Marvel), em cartaz no museu Art Ludique e visitada pelo Estado na véspera da abertura para o público.
"Já vi estátuas de Apolo, Sansão e Júpiter em museus, então imagino que um dia também possa haver do Thor, Capitão América, Homem de Ferro, Tocha Humana, Hulk...", diz o artista no vídeo de abertura da exposição. Ele é exibido na primeira das sete salas da exposição, dedicada à mais recente produção do braço cinematográfico da Marvel Comics, Capitão América 2: O Soldado Invernal. Além do depoimento de Lee, o espaço é ocupado por artes originais datadas de 1941, ano da criação do personagem por Jack Kirby (1917-1994) e Joe Simon (1913-2011), artes mais recentes de edições protagonizadas pelo herói, storyboards e estudos de cenas para o cinema e objetos das produções. Além de uma arma usada pelo exército do Caveira Vermelha no filme de 2011, está exposta a moto do Capitão e um dos objetos mais concorridos do evento: um dos escudos utilizados no segundo filme.
Os outros espaços seguem o mesmo padrão, contrapondo ilustrações originais em preto e branco de histórias em quadrinhos da Marvel com grandes impressões coloridas de alguns clássicos e outros artefatos dos filmes. A segunda sala é dividida entre os Vingadores e o Quarteto Fantástico. É o ambiente com maior destaque dado às artes originais, com várias páginas de obras ilustradas por Kirby. O desenhista deu forma à maioria das concepções de Stan Lee e virou a referência para a estética dos quadrinhos da Marvel desde então. Também estão expostos o primeiro molde da máscara do Capitão América para o filme dirigido por Joe Johnston, um dos capacetes utilizados por Robert Downey Jr. na trilogia do Homem de Ferro e um primeiro modelo para o uniforme de Thor no cinema.
Na outra sala, os X-Men dividem espaço com o Homem de Ferro. As páginas expostas apresentam os traços inacabados de outros artistas que ajudaram a conceber alguns dos enredos levados para os cinemas. Responsável pela arte de uma das fases mais aclamadas dos heróis mutantes, inclusive o arco de histórias que deu origem ao próximo filme dos personagens (X-Men - Dias de Um Futuro Esquecido), o ilustrador inglês John Byrne tem vários de seus trabalhos emoldurados nas paredes. No espaço do alter ego de Tony Stark, uma versão em três dimensões do Homem de Ferro apresenta um dos primeiros testes do visual que seria levado aos cinemas a partir de 2008.
Na sala dedicada ao Deus do Trovão estão algumas armas utilizadas pelos vilões de Thor: O Mundo Sombrio e uma miniatura dos primeiros testes para o trono de Odin. Em seguida, há uma galeria com ilustrações clássicas de heróis urbanos, como Homem-Aranha, Demolidor, Punho de Ferro e Justiceiro. São apresentadas ilustrações originais de artistas importantes nas histórias dos personagens ao longo de várias décadas. Nomes conhecidos por fãs, como John Romita, Steve Ditko, Todd McFarlane, Sal Buscema e Frank Miller.
O sexto ambiente é reservado quase exclusivamente aos filmes da Marvel Studios. Além da reprodução do storyboard que deu origem à cena do ataque à mansão de Tony Stark em Homem de Ferro 3, há uma homenagem aos três principais artistas responsáveis pelos estudos que dão origem ao visual das versões cinematográficas da Marvel, Ryan Meinerding, Ady Granov e Charlie Wen. No mesmo espaço estão expostos o martelo de Thor e uma estrutura idêntica a uma presente em uma cena de Capitão América 2, com o uniforme do herói acompanhado das vestimentas de sua equipe na 2ª Guerra Mundial, o Comando Selvagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Info

Game Boy completa 25 anos de existência ontem, 21/04

A Nintendo está sofrendo com vendas baixas de seu último console, o Wii U, mas nunca deixou de dominar um segmento há muito tempo disputado: o dos videogames portáteis. Este sucesso começou há 25 anos, quando foi lançado o primeiro Game Boy, em 21 de abril de 1989, com cinco jogos, que incluíam Tetris e Super Mario Land. 
Apesar do pequeno número de jogos, a qualidade dos títulos foi o que contribuiu para a longevidade do portátil, que somado ao seu sucessor, o Game Boy Color (já que o original tinha a tela apenas em preto e branco), vendeu 118 milhões de cópias pelo mundo.
A Nintendo emplacou diversos títulos de sucesso com o portátil, Incluindo versões de Mario, Zelda e Metroid. Além disso, franquias importantes da empresa começaram no Game Boy, como Kirby e Pokemon.
Versões modificadas do sistema foram lançadas eventualmente, incluindo o Game Boy Pocket em 1996, com um corpo menor, mas uma tela de mesmo tamanho e o Game Boy Color, em 1998, que rodava os jogos do console original e novos jogos, feitos especificamente para o Color.
Mesmo com concorrentes mais poderosos no mercado, como o Lynx, da Atari e o Game Gear, da Sega, (que rodava jogos próprios, assim como todos os jogos de Master System), o videogame da Nintendo nunca deixou de ser o mais vendido, possuindo algumas vantagens, como o fato de que com 4 pilhas AA, poderia funcionar até 30 horas seguidas. 
No lançamento, já contava com um jogo (Tetris) que utilizava o cabo Game Link, que possibilitava que dois jogadores disputassem um contra o outro. O Game Boy também era conhecido por sua durabilidade, já que, sendo destinado a jogadores mais jovens, deveria suportar quedas sem quebrar. Alguns exemplares foram além e sobreviveram a incêndios e, um em específico, a um morteiro, durante a Guerra do Golfo, abaixo:

A Nintendo continuou sua produção de portáteis com os vários modelos do Game Boy Advance e, posteriormente, com a linha Nintendo DS, que persiste até hoje.
Ficam aqui as especificações técnicas do pequeno gigante, junto de algumas comparações com os celulares atuais:
CPU: Sharp LR35092 de 8 bits, que rodava a 4,19 Mhz. Um chip Snapdragon 800, presente em boa parte dos celulares topo-de-linha, pode ter quatro núcleos com uma frequência de até 2,36 Ghz. (Note que 1 Ghz = 1000 Mhz).
RAM: 8KB. Celulares topo-de-linha, atualmente, possuem no mínimo 2 GB (Note que 1GB = 1 milhão de KB)
Tela: 2,6 Polegadas, com um display de 4 cores, que vão do cinza claro ao cinza escuro, com uma resolução de 160x144 pixels. (A resolução Full HD possui 1920x1080 pixels)
Fonte: OlharDigital.

Primeiro videogame do mundo vai à venda por R$ 43 mil na internet


O Magnavox Odyssey foi lançado nos Estados Unidos, em 1972, ao preço de US$ 100, e é considerado o primeiro console disponível para o consumidor. Nos dias atuais, porém, seu preço disparou. Esta semana o videogame foi encontrado no site de comércio eletrônico eBay por US$ 19,5 mil (cerca de R$ 43 mil).
O vendedor do item é considerado confiável pelo site, com avaliações positivas em negociações anteriores. Mas, convenhamos, nem a inflação de quatro décadas ajuda a justificar o preço pelo qual o produto é anunciado, já que existem outros modelos encontrados por US$ 750.
O exemplar à venda integrou o primeiro lote de produção do Magnavox Odyssey, está funcional, vem com todas as peças, jogos, e um periférico no formato de rifle, usado com jogo de tiro ao alvo. Caso queira comprar o produto, clique aqui para obter todas as informações. Acrescente à conta o custo do envio para o Brasil, estimado em US$ 1.200 (R$ 2.690), totalizando US$ 20.700, ou R$ 46.300 - sem impostos.
Quer saber mais sobre o primeiro console do mundo? O colunista do Olhar Digital Cleidson Lima escreveu certa vez um texto completo sobre a origem do produto, resgatando a história dos engenheiros Ralph Baer, Bill Harrison, Bob Tremblay e Bill Rusch, que nos idos de 1960 construíram a Brown Box, protótipo que se tornaria o Magnavox Odyssey.
Fonte: OlharDigital.

Vida Longa e Próspera

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução


Desde os primórdios da informática, vimos o público interessado em PCs dividido em dois grupos: os usuários, que normalmente querem apenas aproveitar o computador, e os técnicos, pessoas que gostam de fuçar e revirar a máquina de todas as formas possíveis.
Antigamente, o pessoal que gostava mesmo de mexer com hardware podia pintar e bordar, fazendo a troca de quase todos os componentes, inclusive substituindo resistores, transistores e outros chips de fácil reposição.
Com o passar dos anos, as peças de computador evoluíram muito, o que inviabilizou a manutenção em um nível tão avançado. Hoje, os usuários mais técnicos podem montar seus computadores e realizar a substituição de diversos componentes, o que inclui placa de vídeo, disco rígido, memória RAM, fonte de alimentação e outros tantos.
Todavia, a limitação do conhecimento é uma barreira para muitas pessoas que têm medo de realizar a troca de algum componente e acabar estragando com toda a máquina. Nós, aqui no Tecmundo, temos como objetivo facilitar o acesso ao conhecimento e simplificar a informática, mas você que nos acompanha sabe que mexer com hardware não é tão simples.


Pensando em contornar essas complicações, a Razer resolveu inovar novamente. Hoje, vamos falar sobre o Project Christine, que visa simplificar o processo de manuseio do hardware e garantir que mais consumidores possam personalizar suas máquinas. Abaixo, vamos falar um pouco sobre a tecnologia do projeto e as chances que ele tem para dar certo.

Surge um novo conceito

Apresentado durante a CES 2014 como “uma verdadeira revolução”, o Project Christine é um tipo de computador modular que a  Razer julga ser o modelo ideal para os consumidores que desejam montar uma máquina de alto desempenho que possa ser atualizada sem complicações.
A ideia é bem simples. Na hora de montar seu computador, você pode escolher qualquer placa de vídeo, processador, memória RAM, fonte de energia, dispositivo de armazenamento e outros componentes. Ele vem todo desmontado, mas você só precisa pegar os módulos e encaixar na base para começar a usar.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Razer)

Os módulos são pequenos compartimentos e quase todos são idênticos por fora. Dentro deles está o hardware propriamente dito, ou seja, aquele monte de pequenas peças que você visualiza ao abrir o seu gabinete. A diferença é que a Razer não julga que seja importante você ter acesso aos transistores, capacitores e outros elementos que combinados formam determinado dispositivo.
Na parte traseira dos módulos, há uma conexão que garante a comunicação entre a placa-mãe e os itens de hardware. Todavia, diferente do que acontece nos atuais computadores, no Project Christine não há um tipo de conexão para cada componente.
Aqui, todos usam os mesmos pinos. Isso quer dizer que não importa onde você vai encaixar determinada peça, pois ela vai funcionar sem que seja preciso usar determinado macete ou tomar algum cuidado específico. Não importa a ordem dos produtos, pois o sistema inteligente do Project Christine (que funciona com base no padrão PCI-Express) vai se encarregar de identificar cada peça e fazê-la funcionar adequadamente.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Razer)

Além de tornar o processo de instalação simples, a Razer busca facilitar a atualização do computador. Quer trocar sua placa de vídeo e não sabe se ela será compatível? Com o Project Christine, esse tipo de dúvida não existe, pois todos os componentes são compatíveis, não sendo necessário se preocupar com os slots e limitações da placa-mãe.
Agora, você pode estar pensando sobre o problema da refrigeração — afinal, placas de vídeo e processadores costumam esquentar muito e, em um compartimento tão pequeno, eles podem facilmente ter problemas de funcionamento. Para contornar essa adversidade, a Razer pretende refrigerar as peças com óleo mineral.
Na traseira dos módulos, há conexões que dão acesso ao sistema de refrigeração, garantindo que todo componente trabalhe na temperatura adequada para a qual foi projetado. O melhor de tudo é que você não tem que se preocupar com nada, pois, ao encaixar o dispositivo no esqueleto da máquina, o novo produto já estará refrigerado e pronto para uso.
Dessa forma, fica fácil instalar duas placas de vídeo, adicionar mais memória RAM, trocar o processador, adicionar um SSD ou realizar outras atualizações. A Razer diz que pretende fazer parceria com vários fabricantes de hardware, dando o máximo de opções para o consumidor, por isso podemos esperar ver uma boa quantidade de marcas no projeto.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Razer)

Parece ótimo, não? Todavia, é claro que tem uma pequena questão que não deixa a ideia tão boa. Segundo a informação da Polygon, a Razer pretende lançar a ideia com um esquema de assinatura. O consumidor que quiser uma máquina modular desse tipo terá que pagar uma pequena quantia mensal para ter seu PC sempre atualizado.

Será que vai dar certo?

Não há como negar que o Project Christine tem boa intenção e boas ideias que podem dar certo. Entretanto, a boa vontade da Razer – que é uma companhia bem pequena se comparada a outras gigantes do setor – não significa nada sem o apoio de outras empresas que fabricam os componentes de hardware e que podem fazer o projeto sair do papel.
De acordo com a Polygon, os fabricantes não estão realmente interessados na ideia, principalmente porque ninguém quer apostar em algo que talvez não dê certo. Para grandes companhias, tomar um passo arriscado desses pode significar grandes prejuízos e geralmente o risco não vale a pena.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)

A inovação pode ser interessante para alavancar os negócios de uma empresa, principalmente no caso da Razer, que não é muito grande, mas ela também pode custar caro para uma companhia que já está bem no mercado e não precisa desse tipo de jogada para conquistar o consumidor.
O CEO da Razer,  Min-Liang Tan, relatou em entrevista que as fabricantes de hardware têm diversas preocupações que vão desde a previsão de entrega, passando pela quantidade de unidades que serão produzidas, até chegar à questão da margem de lucro. De fato, olhando pelo lado de uma grande corporação, esse tipo de preocupação é essencial.
É preciso considerar ainda que esse tipo de proposta vem para oferecer uma alternativa a um mercado já existente e funcional, o qual precisará ser readaptado. Isso implica mudanças tanto para as fabricantes (que terão de produzir diversos tipos de componentes com os mais variados padrões) quanto para os consumidores.
Assim, por ora, devido à falta de parceiros, o Project Christine não tem grandes chances de sair do papel. Vale salientar que, mesmo que haja uma boa quantidade de empresas apoiando, isso não quer dizer que teremos a mesma diversidade de componentes do mercado atual. Não é de se duvidar que um pequeno grupo de fabricantes mais famosas domine o projeto e impossibilite que outras entrem na jogada (algo que já acontece no mercado atual).

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)

É importante colocar na conta a questão do preço que isso custará ao consumidor. A Razer não deu informações sobre valores, mas pode ter certeza de que componentes robustos, compactos e de fácil manuseio não serão baratos. Isso sem contar a história do pagamento mensal, que vai encarecer muito a ideia.

Pode ser que um dia o Project Christine veja a luz do dia, mas não há como saber se ele não acabará se tornando um negócio viável apenas para os endinheirados – perdendo assim o foco de popularização e facilitação de uso. Para dar certo, a Razer terá que conseguir boas parcerias e bons preços, garantindo que os leigos realmente possam ter vantagem com essa inovação.

Fonte: TecMundo


Vida Longa e Próspera