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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Teorias - Pixar ataca novamente?

Mesmo se você for um grande fã da Pixar, é possível que você tenha deixado passar esseeaster egg não só em um filme como em quase todos feitos pela produtora de animações.
O que é esse misterioso código A113 e o que ele significa? Por que ele aparece com tanta frequência nos filmes da Pixar/Disney?
Vamos descobrir!

A primeira vez que vimos esse código, A113, foi na placa do carro de pizza em “Toy Story”

Pixar (1)

Apareceu de novo numa caixa em “Vida de Inseto”, mas talvez tenha sido só uma coincidência…

Pixar (2)

Em “Procurando Nemo” a gente pode ver na câmera do mergulhador… Ok, isso não pode ser por acaso.

Pixar (3)

Também apareceu nas coordenadas do Sr. Incrível em “Os Incríveis”

Pixar (4)

Em “Carros” apareceu duas vezes: uma no vagão do trem…

Pixar (5)

… e outra na placa de Martin.

Pixar (6)

Em “Ratatatouille” também apareceu…

Pixar (7)

Em “Wall-E” era um código para que todos evacuassem o planeta Terra. Estranho.

Pixar (8)

É possível que você tenha deixado passar em “Up!” por estar chorando demais para perceber detalhes…

Pixar (9)

Também foi possível ver em um avião…

Pixar (10)

… em uma tela…

Pixar (11)

… e de novo na placa de Martin em “Carros 2″.

Pixar (12)

Só os melhores olhos conseguiriam perceber a marcação em “Valente”

Pixar (13)

Era uma porta em “Universidade Monstros”

Pixar (14)

Curiosamente, também já apareceu em outros filmes que não são da Pixar como “Lilo e Stitch”

Pixar (15)

Olha aí a aparição em “O Gigante de Ferro”

Pixar (16)

Novamente para todos verem no filme “A Princesa e o Sapo”

Pixar (17)

Fácil de perceber em “A Torradeira Valente”

Pixar (18)

Você também pode ver em “Os Vingadores”…

Pixar (19)

… duas vezes!

Pixar (20)

Não só em filmes… o código também já apareceu em programas de TV como “American Dad”…

Pixar (21)

… e também “Os Simpsons”.

Pixar (22)

Então, o que significa A113? Uma conspiração? Uma aliança secreta?

Pixar (23)

Não! É apenas o número de uma sala no Instituto de Artes da Califórnia onde muitos animadores começaram seus estudos…

Pixar (24)
Eu acho que para esses criadores de animação, colocar A113 em seus trabalhos é uma forma de homenagear e saudar tudo que viveram nos tempos em que passavam horas estudando. Eu nunca iria imaginar que tantos filmes tivessem essa ligação singela e (quase) despercebida.
Ctrl+Vezada do blog http://awebic.com/


Para quem não conhece tambem temos essa!
  

terça-feira, 22 de abril de 2014

Personagens de Stan Lee são tema de exposição

Moto do Capitão América dirigido por uma verdadeira Lenda


Aos 91 anos, Stan Lee tem um sonho. Criador do Homem-Aranha, X-Men, Vingadores e a maioria dos demais coprotagonistas do Universo Marvel, o quadrinista norte-americano já viu seus personagens ganharem versões animadas, virarem brinquedos e games e dominarem as principais bilheterias do mundo com uma série aparentemente inesgotável de adaptações para os cinemas. O sonho de Stan Lee, agora, é ver suas criações ocuparem um museu e ele poderá ser realizado caso o autor visite Paris até o dia 31 de agosto, data de encerramento da exposição L’Art des Super-Héros Marvel (A Arte dos Super-heróis Marvel), em cartaz no museu Art Ludique e visitada pelo Estado na véspera da abertura para o público.
"Já vi estátuas de Apolo, Sansão e Júpiter em museus, então imagino que um dia também possa haver do Thor, Capitão América, Homem de Ferro, Tocha Humana, Hulk...", diz o artista no vídeo de abertura da exposição. Ele é exibido na primeira das sete salas da exposição, dedicada à mais recente produção do braço cinematográfico da Marvel Comics, Capitão América 2: O Soldado Invernal. Além do depoimento de Lee, o espaço é ocupado por artes originais datadas de 1941, ano da criação do personagem por Jack Kirby (1917-1994) e Joe Simon (1913-2011), artes mais recentes de edições protagonizadas pelo herói, storyboards e estudos de cenas para o cinema e objetos das produções. Além de uma arma usada pelo exército do Caveira Vermelha no filme de 2011, está exposta a moto do Capitão e um dos objetos mais concorridos do evento: um dos escudos utilizados no segundo filme.
Os outros espaços seguem o mesmo padrão, contrapondo ilustrações originais em preto e branco de histórias em quadrinhos da Marvel com grandes impressões coloridas de alguns clássicos e outros artefatos dos filmes. A segunda sala é dividida entre os Vingadores e o Quarteto Fantástico. É o ambiente com maior destaque dado às artes originais, com várias páginas de obras ilustradas por Kirby. O desenhista deu forma à maioria das concepções de Stan Lee e virou a referência para a estética dos quadrinhos da Marvel desde então. Também estão expostos o primeiro molde da máscara do Capitão América para o filme dirigido por Joe Johnston, um dos capacetes utilizados por Robert Downey Jr. na trilogia do Homem de Ferro e um primeiro modelo para o uniforme de Thor no cinema.
Na outra sala, os X-Men dividem espaço com o Homem de Ferro. As páginas expostas apresentam os traços inacabados de outros artistas que ajudaram a conceber alguns dos enredos levados para os cinemas. Responsável pela arte de uma das fases mais aclamadas dos heróis mutantes, inclusive o arco de histórias que deu origem ao próximo filme dos personagens (X-Men - Dias de Um Futuro Esquecido), o ilustrador inglês John Byrne tem vários de seus trabalhos emoldurados nas paredes. No espaço do alter ego de Tony Stark, uma versão em três dimensões do Homem de Ferro apresenta um dos primeiros testes do visual que seria levado aos cinemas a partir de 2008.
Na sala dedicada ao Deus do Trovão estão algumas armas utilizadas pelos vilões de Thor: O Mundo Sombrio e uma miniatura dos primeiros testes para o trono de Odin. Em seguida, há uma galeria com ilustrações clássicas de heróis urbanos, como Homem-Aranha, Demolidor, Punho de Ferro e Justiceiro. São apresentadas ilustrações originais de artistas importantes nas histórias dos personagens ao longo de várias décadas. Nomes conhecidos por fãs, como John Romita, Steve Ditko, Todd McFarlane, Sal Buscema e Frank Miller.
O sexto ambiente é reservado quase exclusivamente aos filmes da Marvel Studios. Além da reprodução do storyboard que deu origem à cena do ataque à mansão de Tony Stark em Homem de Ferro 3, há uma homenagem aos três principais artistas responsáveis pelos estudos que dão origem ao visual das versões cinematográficas da Marvel, Ryan Meinerding, Ady Granov e Charlie Wen. No mesmo espaço estão expostos o martelo de Thor e uma estrutura idêntica a uma presente em uma cena de Capitão América 2, com o uniforme do herói acompanhado das vestimentas de sua equipe na 2ª Guerra Mundial, o Comando Selvagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Info

Game Boy completa 25 anos de existência ontem, 21/04

A Nintendo está sofrendo com vendas baixas de seu último console, o Wii U, mas nunca deixou de dominar um segmento há muito tempo disputado: o dos videogames portáteis. Este sucesso começou há 25 anos, quando foi lançado o primeiro Game Boy, em 21 de abril de 1989, com cinco jogos, que incluíam Tetris e Super Mario Land. 
Apesar do pequeno número de jogos, a qualidade dos títulos foi o que contribuiu para a longevidade do portátil, que somado ao seu sucessor, o Game Boy Color (já que o original tinha a tela apenas em preto e branco), vendeu 118 milhões de cópias pelo mundo.
A Nintendo emplacou diversos títulos de sucesso com o portátil, Incluindo versões de Mario, Zelda e Metroid. Além disso, franquias importantes da empresa começaram no Game Boy, como Kirby e Pokemon.
Versões modificadas do sistema foram lançadas eventualmente, incluindo o Game Boy Pocket em 1996, com um corpo menor, mas uma tela de mesmo tamanho e o Game Boy Color, em 1998, que rodava os jogos do console original e novos jogos, feitos especificamente para o Color.
Mesmo com concorrentes mais poderosos no mercado, como o Lynx, da Atari e o Game Gear, da Sega, (que rodava jogos próprios, assim como todos os jogos de Master System), o videogame da Nintendo nunca deixou de ser o mais vendido, possuindo algumas vantagens, como o fato de que com 4 pilhas AA, poderia funcionar até 30 horas seguidas. 
No lançamento, já contava com um jogo (Tetris) que utilizava o cabo Game Link, que possibilitava que dois jogadores disputassem um contra o outro. O Game Boy também era conhecido por sua durabilidade, já que, sendo destinado a jogadores mais jovens, deveria suportar quedas sem quebrar. Alguns exemplares foram além e sobreviveram a incêndios e, um em específico, a um morteiro, durante a Guerra do Golfo, abaixo:

A Nintendo continuou sua produção de portáteis com os vários modelos do Game Boy Advance e, posteriormente, com a linha Nintendo DS, que persiste até hoje.
Ficam aqui as especificações técnicas do pequeno gigante, junto de algumas comparações com os celulares atuais:
CPU: Sharp LR35092 de 8 bits, que rodava a 4,19 Mhz. Um chip Snapdragon 800, presente em boa parte dos celulares topo-de-linha, pode ter quatro núcleos com uma frequência de até 2,36 Ghz. (Note que 1 Ghz = 1000 Mhz).
RAM: 8KB. Celulares topo-de-linha, atualmente, possuem no mínimo 2 GB (Note que 1GB = 1 milhão de KB)
Tela: 2,6 Polegadas, com um display de 4 cores, que vão do cinza claro ao cinza escuro, com uma resolução de 160x144 pixels. (A resolução Full HD possui 1920x1080 pixels)
Fonte: OlharDigital.

Primeiro videogame do mundo vai à venda por R$ 43 mil na internet


O Magnavox Odyssey foi lançado nos Estados Unidos, em 1972, ao preço de US$ 100, e é considerado o primeiro console disponível para o consumidor. Nos dias atuais, porém, seu preço disparou. Esta semana o videogame foi encontrado no site de comércio eletrônico eBay por US$ 19,5 mil (cerca de R$ 43 mil).
O vendedor do item é considerado confiável pelo site, com avaliações positivas em negociações anteriores. Mas, convenhamos, nem a inflação de quatro décadas ajuda a justificar o preço pelo qual o produto é anunciado, já que existem outros modelos encontrados por US$ 750.
O exemplar à venda integrou o primeiro lote de produção do Magnavox Odyssey, está funcional, vem com todas as peças, jogos, e um periférico no formato de rifle, usado com jogo de tiro ao alvo. Caso queira comprar o produto, clique aqui para obter todas as informações. Acrescente à conta o custo do envio para o Brasil, estimado em US$ 1.200 (R$ 2.690), totalizando US$ 20.700, ou R$ 46.300 - sem impostos.
Quer saber mais sobre o primeiro console do mundo? O colunista do Olhar Digital Cleidson Lima escreveu certa vez um texto completo sobre a origem do produto, resgatando a história dos engenheiros Ralph Baer, Bill Harrison, Bob Tremblay e Bill Rusch, que nos idos de 1960 construíram a Brown Box, protótipo que se tornaria o Magnavox Odyssey.
Fonte: OlharDigital.

Vida Longa e Próspera

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução


Desde os primórdios da informática, vimos o público interessado em PCs dividido em dois grupos: os usuários, que normalmente querem apenas aproveitar o computador, e os técnicos, pessoas que gostam de fuçar e revirar a máquina de todas as formas possíveis.
Antigamente, o pessoal que gostava mesmo de mexer com hardware podia pintar e bordar, fazendo a troca de quase todos os componentes, inclusive substituindo resistores, transistores e outros chips de fácil reposição.
Com o passar dos anos, as peças de computador evoluíram muito, o que inviabilizou a manutenção em um nível tão avançado. Hoje, os usuários mais técnicos podem montar seus computadores e realizar a substituição de diversos componentes, o que inclui placa de vídeo, disco rígido, memória RAM, fonte de alimentação e outros tantos.
Todavia, a limitação do conhecimento é uma barreira para muitas pessoas que têm medo de realizar a troca de algum componente e acabar estragando com toda a máquina. Nós, aqui no Tecmundo, temos como objetivo facilitar o acesso ao conhecimento e simplificar a informática, mas você que nos acompanha sabe que mexer com hardware não é tão simples.


Pensando em contornar essas complicações, a Razer resolveu inovar novamente. Hoje, vamos falar sobre o Project Christine, que visa simplificar o processo de manuseio do hardware e garantir que mais consumidores possam personalizar suas máquinas. Abaixo, vamos falar um pouco sobre a tecnologia do projeto e as chances que ele tem para dar certo.

Surge um novo conceito

Apresentado durante a CES 2014 como “uma verdadeira revolução”, o Project Christine é um tipo de computador modular que a  Razer julga ser o modelo ideal para os consumidores que desejam montar uma máquina de alto desempenho que possa ser atualizada sem complicações.
A ideia é bem simples. Na hora de montar seu computador, você pode escolher qualquer placa de vídeo, processador, memória RAM, fonte de energia, dispositivo de armazenamento e outros componentes. Ele vem todo desmontado, mas você só precisa pegar os módulos e encaixar na base para começar a usar.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Razer)

Os módulos são pequenos compartimentos e quase todos são idênticos por fora. Dentro deles está o hardware propriamente dito, ou seja, aquele monte de pequenas peças que você visualiza ao abrir o seu gabinete. A diferença é que a Razer não julga que seja importante você ter acesso aos transistores, capacitores e outros elementos que combinados formam determinado dispositivo.
Na parte traseira dos módulos, há uma conexão que garante a comunicação entre a placa-mãe e os itens de hardware. Todavia, diferente do que acontece nos atuais computadores, no Project Christine não há um tipo de conexão para cada componente.
Aqui, todos usam os mesmos pinos. Isso quer dizer que não importa onde você vai encaixar determinada peça, pois ela vai funcionar sem que seja preciso usar determinado macete ou tomar algum cuidado específico. Não importa a ordem dos produtos, pois o sistema inteligente do Project Christine (que funciona com base no padrão PCI-Express) vai se encarregar de identificar cada peça e fazê-la funcionar adequadamente.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Razer)

Além de tornar o processo de instalação simples, a Razer busca facilitar a atualização do computador. Quer trocar sua placa de vídeo e não sabe se ela será compatível? Com o Project Christine, esse tipo de dúvida não existe, pois todos os componentes são compatíveis, não sendo necessário se preocupar com os slots e limitações da placa-mãe.
Agora, você pode estar pensando sobre o problema da refrigeração — afinal, placas de vídeo e processadores costumam esquentar muito e, em um compartimento tão pequeno, eles podem facilmente ter problemas de funcionamento. Para contornar essa adversidade, a Razer pretende refrigerar as peças com óleo mineral.
Na traseira dos módulos, há conexões que dão acesso ao sistema de refrigeração, garantindo que todo componente trabalhe na temperatura adequada para a qual foi projetado. O melhor de tudo é que você não tem que se preocupar com nada, pois, ao encaixar o dispositivo no esqueleto da máquina, o novo produto já estará refrigerado e pronto para uso.
Dessa forma, fica fácil instalar duas placas de vídeo, adicionar mais memória RAM, trocar o processador, adicionar um SSD ou realizar outras atualizações. A Razer diz que pretende fazer parceria com vários fabricantes de hardware, dando o máximo de opções para o consumidor, por isso podemos esperar ver uma boa quantidade de marcas no projeto.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Razer)

Parece ótimo, não? Todavia, é claro que tem uma pequena questão que não deixa a ideia tão boa. Segundo a informação da Polygon, a Razer pretende lançar a ideia com um esquema de assinatura. O consumidor que quiser uma máquina modular desse tipo terá que pagar uma pequena quantia mensal para ter seu PC sempre atualizado.

Será que vai dar certo?

Não há como negar que o Project Christine tem boa intenção e boas ideias que podem dar certo. Entretanto, a boa vontade da Razer – que é uma companhia bem pequena se comparada a outras gigantes do setor – não significa nada sem o apoio de outras empresas que fabricam os componentes de hardware e que podem fazer o projeto sair do papel.
De acordo com a Polygon, os fabricantes não estão realmente interessados na ideia, principalmente porque ninguém quer apostar em algo que talvez não dê certo. Para grandes companhias, tomar um passo arriscado desses pode significar grandes prejuízos e geralmente o risco não vale a pena.

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)

A inovação pode ser interessante para alavancar os negócios de uma empresa, principalmente no caso da Razer, que não é muito grande, mas ela também pode custar caro para uma companhia que já está bem no mercado e não precisa desse tipo de jogada para conquistar o consumidor.
O CEO da Razer,  Min-Liang Tan, relatou em entrevista que as fabricantes de hardware têm diversas preocupações que vão desde a previsão de entrega, passando pela quantidade de unidades que serão produzidas, até chegar à questão da margem de lucro. De fato, olhando pelo lado de uma grande corporação, esse tipo de preocupação é essencial.
É preciso considerar ainda que esse tipo de proposta vem para oferecer uma alternativa a um mercado já existente e funcional, o qual precisará ser readaptado. Isso implica mudanças tanto para as fabricantes (que terão de produzir diversos tipos de componentes com os mais variados padrões) quanto para os consumidores.
Assim, por ora, devido à falta de parceiros, o Project Christine não tem grandes chances de sair do papel. Vale salientar que, mesmo que haja uma boa quantidade de empresas apoiando, isso não quer dizer que teremos a mesma diversidade de componentes do mercado atual. Não é de se duvidar que um pequeno grupo de fabricantes mais famosas domine o projeto e impossibilite que outras entrem na jogada (algo que já acontece no mercado atual).

Project Christine: como os PCs podem sofrer uma nova revolução [ilustração] (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)

É importante colocar na conta a questão do preço que isso custará ao consumidor. A Razer não deu informações sobre valores, mas pode ter certeza de que componentes robustos, compactos e de fácil manuseio não serão baratos. Isso sem contar a história do pagamento mensal, que vai encarecer muito a ideia.

Pode ser que um dia o Project Christine veja a luz do dia, mas não há como saber se ele não acabará se tornando um negócio viável apenas para os endinheirados – perdendo assim o foco de popularização e facilitação de uso. Para dar certo, a Razer terá que conseguir boas parcerias e bons preços, garantindo que os leigos realmente possam ter vantagem com essa inovação.

Fonte: TecMundo


Vida Longa e Próspera

segunda-feira, 7 de abril de 2014

5 máquinas científicas impressionantes

Conheça os instrumentos científicos que estão ajudando pesquisadores a fazer grandes descobertas e gerar inovações em variados campos do conhecimento

O homem e suas máquinas maravilhosas. Quanto mais avança o conhecimento científico, novos instrumentos e equipamentos são construídos para ajudar os pesquisadores a entender o universo, as forças que regem nosso mundo e, quem sabe, a descobrir mais sobre a origem de tudo o que existe.
Entre essas construções incríveis do mundo moderno, certamente muita gente já ouviu falar do Grande Colisor de Hádrons do CERN, a organização europeia de pesquisa nuclear, mas há outras obras impressionantes trabalhando em prol da ciência.
Abaixo, você pode conferir cinco máquinas impressionantes que produzem e coletam informações sobre nosso mundo, sobre as menores partículas físicas e sobre todo o universo afora.

1. California National Ignition Facility: o maior laser do mundo

No National Ignition Facility (NIF), no estado americano da Califórnia, 192 lasers estão prontos para liberar 4 milhões de joules de energia em seu alvo: um ponto de hidrogênio congelado não maior do que o tamanho de uma ervilha.
O objetivo desse sistema de laser é criar a pressão necessária para iniciar a fusão nuclear – a mesma reação que energiza o Sol. Na Terra, a fusão nuclear pode vir a ser uma fonte de energia limpa e ilimitada.
5 máquinas científicas impressionantes (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Para desencadear uma reação de fusão, os isótopos deutério e trítio do hidrogênio são forçados a ficarem juntos. Para conseguir isso, os cientistas devem imitar as condições de temperatura e pressão similares ao núcleo do Sol, como maneira de unir os dois isótopos.
No NIF, os lasers passam por um sistema de amplificadores de 1.500 metros de comprimento que aumenta a intensidade da energia dos raios por um fator de um quatrilhão. Eles atingem o alvo elevando a temperatura para 100 milhões de graus Celsius e criando uma pressão 100 bilhões de vezes maior do que a da atmosfera terrestre.
Nessa condição, no centro do laboratório, os isótopos deutério e trítio do hidrogênio se fundem liberando a energia de seus núcleos atômicos. Atualmente, os lasers do NIF consomem mais energia do que produzem pela fusão nuclear, mas o objetivo da pesquisa é chegar ao ponto de ignição, como é chamado o inverso dessa equação, e assim abrir caminho para a construção dos primeiros reatores comerciais.

2. Telescópio Espacial James Webb: o sucessor do Hubble

Com lançamento previsto para 2018, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) vai suceder o Hubble na missão de investigar as origens do nosso universo.
Com 6,5 metros de espelho, o telescópio vai coletar até a luz infravermelha emitida por estrelas e galáxias e medir e mapear seus espectros através de quatro instrumentos especializados.
5 máquinas científicas impressionantes (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Conforme o universo se expande, as galáxias mais antigas se afastam de nós, e a luz infravermelha que elas emitem se torna mais fraca. Com os equipamentos do novo telescópio, os astrônomos poderão ter um olhar inédito ao passado das estrelas e dos sistemas planetários, e quem sabe descobrir mais sobre a evolução do universo.

3. Supercomputador Titan: processamento de dados complexos

O supercomputador Titan, instalado no EUA Oak Ridge National Laboratory, no estado americano do Tennessee, pode realizar 17.590 trilhões de cálculos por segundo, permitindo que cientistas simulem processos complexos em incrível detalhe, desde a atmosfera do nosso planeta até reações nucleares.
5 máquinas científicas impressionantes (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

A capacidade de processamento se deve a uma combinação de unidades tradicionais de computação de dados (CPUs) com unidades de processamento gráfico (GPUs). Originalmente desenvolvidas para video games, as GPUs são capazes de executar centenas de cálculos em paralelo, aumentando radicalmente a capacidade de processamento sem aumentar o consumo de energia.
Embora o Titan tenha perdido recentemente o título de supercomputador mais rápido do mundo para o chinês Tianhe -2, o maior grau de especialização do equipamento o torna uma melhor ferramenta para os cientistas. Entre os projetos atualmente em trabalho no Titan estão pesquisas sobre o aumento da eficiência dos biocombustíveis e sobre o impacto da mudança climática na Terra.

4. Grande Colisor de Hádrons do CERN: a nova etapa

O Grande Colisor de Hádrons do CERN é um dos instrumentos científicos mais incríveis já criados pelo homem. Localizado no subterrâneo da fronteira franco-suíça, o LHC é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. O objetivo do equipamento é produzir dados sobre colisões de feixes de partículas, tanto de prótons a uma energia de 7 TeV (1,12 microjoule) por partícula quanto de núcleos de chumbo a uma energia de 574 TeV (92,0 microjoules).
5 máquinas científicas impressionantes (Fonte da imagem: Reprodução/CERN)

A enorme quantidade de dados captados pelos detectores do LHC é processada pelo Grid - uma rede global de mais de 200 mil computadores. Depois de três anos de pesquisa, os físicos do CERN finalmente confirmaram a existência do Bóson de Higgs, um pouco antes de o acelerador entrar em pausa de suas operações no início de 2013.
Atualmente, os engenheiros do laboratório trabalham em melhorias no equipamento para permitir o emprego de praticamente o dobro de energia na colisão de partículas. Com isso, os físicos esperam detectar a matéria escura, substância que eles acreditam que faz parte do nosso universo.
A nova fase de operações do Grande Colisor de Hádrons está prevista para começar em 2015, e a pesquisa deve procurar também por provas da existência de partículas supersimétricas, modelo que faz parte da física teórica.

5. IceCube: observatório de neutrinos na Antártica

Localizado nas profundezas do Polo Sul, o observatório IceCube foi construído para estudar as partículas subatômicas chamadas neutrinos, especialmente as de alta energia que atravessam a Terra, fornecendo informações sobre eventos cósmicos distantes como supernovas e buracos negros.
5 máquinas científicas impressionantes (Fonte da imagem: Reprodução/Sci News)

Em vez de lentes telescópicas, o IceCube é formado por longos tubos enterrados nas profundezas do gelo antártico. Com milhares de sensores ópticos que cobrem uma área de um quilometro cúbico do Polo Sul, o equipamento foi projetado para captar os minúsculos flashes produzidos quando os neutrinos se chocam com os núcleos atômicos das moléculas de água do gelo.

Em dois anos de pesquisa, o IceCube já detectou 28 neutrinos de alta energia, o que confirmou a hipótese dos cientistas de que essas partículas poderiam ser estudadas mesmo na Terra. Ao traçar a origem desses neutrinos, os pesquisadores esperam aprender mais sobre as explosões de raios gama, os buracos negros e outros eventos a milhões ou bilhões de anos-luz de distância.

Fonte: TecMundo 

Vida Longa e Próspera